Samba-enredo é considerado patrimônio imaterial da cidade do Rio de Janeiro

Imagem aérea da Sapucaí. Foto: Fernando Maia - Riotur

Imagem aérea da Sapucaí. Foto: Fernando Maia – Riotur

O Samba-enredo, gênero musical tipicamente carioca, é o mais novo patrimônio imaterial da cidade. Nesta sexta-feira (30.12), o prefeito Eduardo Paes publicou decreto de reconhecimento do estilo no ano de comemoração do centenário do samba. Com a inclusão do Samba-enredo, o Rio de Janeiro conta com 55 bens imateriais chancelados pelo município.

 

“O samba é uma manifestação cultural importante da cidade e está completamente vinculada à história do Rio de Janeiro. É um reconhecimento justamente no ano em que o samba completa cem anos. Qual é o carioca que não conhece pelo menos uma letra de samba?”, destaca Washington Fajardo, presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH).

 

O decreto considera a importância de se preservar a memória cultural da cidade por meio de suas formas de expressão e também destaca que as escolas de samba já são consideradas patrimônio imaterial e que o carnaval é a maior festa de rua da cidade.  O IRPH inscreverá o bem cultural no Livro de Registro das Formas de Expressão da cidade e a chancela valerá por 10 anos.

 

A listagem dos bens imateriais da cidade conta com a Bossa Nova, as escolas de samba, os blocos carnavalescos Cordão da Bola Preta e Cacique de Ramos, a obra literária de Machado de Assis, o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, os vendedores de mate e biscoitos de polvilho das praias cariocas, as festas de Iemanjá, diversos bares tradicionais da cidade, a tradicional procissão de São Sebastião, a Bênção dos Barbadinhos, as marchinhas do carnaval, o frescobol, a Umbanda, entre outros.

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