Escolas de samba e Prefeitura do Rio assinam termo de compromisso

Presidentes de escolas de samba e presidente da Liesa, Jorge Castanheira, antes de reunião com prefeito Marcelo Crivella. Foto: Max Gomes

Presidentes de escolas de samba e presidente da Liesa, Jorge Castanheira, antes de reunião com prefeito Marcelo Crivella. Foto: Max Gomes

Na manhã desta segunda-feira (17), foi realizada mais uma reunião para debater os tópicos do contrato sobre a subvenção da prefeitura do Rio às escolas de samba. Participaram do encontro o prefeito Marcelo Crivella; o presidente da Riotur, Marcelo Alves; os presidentes das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro; e o presidente da Liga das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio (Liesa), Jorge Castanheira.

Após a reunião, Castanheira revelou que as medidas continuam iguais. A prefeitura mantém o corte de 50% da subvenção às escolas de samba e se responsabiliza, por meio da Riotur, de recuperar metade deste corte. A reposição será feita através de patrocínios da iniciativa privada, que serão fechados no dia 15 de agosto. Foi assinado um termo de compromisso entre as escolas e a prefeitura para dar início a oficialização das negociações.

“A previsão é que seja feito o pagamento das parcelas relacionadas as escolas. Cada uma receberá quatro parcelas de R$ 225 mil, a partir do momento da assinatura do contrato no final de julho, e uma de R$ 100 mil, perfazendo o total de R$ 1 milhão. E os outros R$ 500 mil, até 15 de agosto, o presidente da Riotur tem o resultado desse chamamento público com a iniciativa privada. E, dentro desse formato, o complemento de R$ 6,5 milhões, que são R$ 500 mil para cada escola. Portanto, o corte que foi feito da verba de Carnaval ficou em 25%, como o decreto geral da Prefeitura havia determinado”, explicou.

Ainda não temos nada definido sobre ensaios técnicos. É uma questão mais da Liesa de conseguir, se possível, captação da Lei Rouanet, senão não tem como fazer ensaio técnico.

O contrato já está em fase de minuta. “Agora, vamos aguardar o chamamento da Riotur para assinarmos o contrato. E as escolas estão providenciando a renovação de todas as certidões, todo esse processo burocrático para a assinatura direto com a Riotur”.

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, afirmou que as medidas negociadas garantirão que o Carnaval seja celebrado como nos outros anos. “Finalmente, hoje fizemos um acordo e assinamos com a Liga para os recursos que nós estamos passando para as escolas. É praticamente a metade do que foi feito no ano passado porque o Rio de Janeiro está em crise”, comentou.

Ensaios técnicos

O presidente da Liesa falou ainda sobre os ensaios técnicos. “Ainda não temos nada definido ainda. É uma questão mais da Liesa de conseguir, se possível, aprovação da Lei Rouanet e captação da Lei Rouanet, senão não tem como fazer ensaio técnico. Estamos tentando a aprovação do projeto agora, por ser um projeto de desfile totalmente gratuito, estamos tentando viabilizar pela Lei Rouanet e, para isso, a gente precisa captar isso junto a iniciativa privada”, disse. Segundo Castanheira, são necessários um total de aproximadamente R$ 4 milhões. “São 15 anos que nós fizemos ininterruptamente, mas a liga custeando tudo isso. Mas infelizmente, este ano, nós não temos orçamento”.

Regulamento

Castanheira falou ainda que, apesar da diminuição dos valores, não haverá mudanças no regulamento dos desfiles. “Regulamento fica mantido, porque as escolas têm liberdade entre cinco e seis alegorias. Então, vão trabalhar em cima desse mesmo regulamento. Serão 75 minutos de desfiles, começando 21h15”.

 

 

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