Museu do Samba promove roda de debate sobre abolição da escravatura nos enredos carnavalescos

Museu do Samba promove roda de debate sobre abolição da escravatura nos enredos carnavalescos. Foto: Divulgação

Museu do Samba promove roda de debate sobre abolição da escravatura nos enredos carnavalescos. Foto: Divulgação

Em 2018 completa 130 anos da assinatura da Lei Áurea, que marca legalmente o fim do período escravagista no Brasil. A data simbólica será tema do evento “Realidade ou Ilusão?”, do Museu do Samba, localizado na Rua Visconde de Niterói, 1296 – Mangueira, que irá debater no dia 18 de maio o tema da abolição nos enredos das escolas de samba do Rio de Janeiro.

Serão abordados Carnavais emblemáticos, que levaram para a Avenida a trajetória do negro e seu papel na sociedade, como “Sublime Pergaminho” (1968) – Unidos de Lucas, “Kizomba, Festa da Raça” (1988) – Vila Isabel, “100 anos de Liberdade, Realidade ou Ilusão” (1988) – Mangueira, “Templo Negro em Tempo de Consciência Negra” (1989) – Acadêmicos do Salgueiro e “Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?” (2018) – Paraíso do Tuiuti.

Para debater esses carnavais, irão compor a mesa Jack Vasconcelos, carnavalesco da Paraiso do Tuiuti, Rody da Mangueira, compositor e baluarte da verde e rosa, Nathalia Sarro, do Departamento Cultural da Vila Isabel, Luiz Fernando Reis, carnavalesco do Salgueiro em 1989 e o carnavalesco Sid Camillo, que falará sobre o histórico enredo da Unidos de Lucas. Quem mediará a conversa entre os bambas será a pesquisadora e imperiana Rachel Valença, integrante do Conselho do Museu do Samba.

O público terá ainda oportunidade de assistir a exibição do documentário “Kizomba – 30 Anos de um Grito Negro na Sapucaí”, lançado em maio de 2018 pelo Departamento Cultural da Vila Isabel.

Toda a programação é gratuita e faz parte da 16ª Semana de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Os interessados devem confirmar presença pelo e-mail [email protected].

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