Além da Viradouro, coreógrafo Marcio Moura assina com a União da Ilha para 2018

Marcio Moura. Foto: Divulgação

Marcio Moura. Foto: Divulgação

Depois de fazer sucesso com sua comissão de frente na Estácio de Sá no Carnaval 2017, ganhando o Prêmio SRzd Carnaval, o coreógrafo Marcio Moura está em nova casa. Aliás, duas. Além de assinar com a Viradouro, Marcio também comandará a comissão de frente da União da Ilha do Governador, após a oficialização da saída de Carlinhos de Jesus.

“Fiquei feliz com o meu trabalho na Estácio. Foi bem impactante e a gente conseguiu levar para Avenida o que programamos. Recebemos três prêmios importantes no Acesso e estou muito feliz com esse convite da Ilha, por estar dentro desse grupo, e com uma responsabilidade muito grande. Não tenho o menor problema de estar no Acesso (será o coreógrafo também em 2018 na Viradouro) ou no Especial, porque o meu trabalho é o mesmo, a dedicação é a mesma, e estou pronto para isso. Eu sempre apreciei o trabalho da Ilha, porque nas duas vezes que estive em escolas do Especial (Portela e a Estácio), os barracões eram irmãos, um do lado do outro. Eu convivia com os coreógrafos ensaiando as comissões de frente na madrugada. Eu assisti o crescimento dessa organização que a Ilha sempre teve de antecedência de seu barracão e isso era um assunto de roda aberta na Cidade do Samba”.

Com passagens por escolas do Grupo Especial e do Acesso, Marcio leva para a Ilha seus assistentes Diogo Villa Maior e Lu Altman. E, agregando à dupla, Leandro Vieira, que é cria da casa. Leandro também assumirá o cargo de diretor artístico da Ilha.

“Uma das minhas maiores comissões de frente e, que me deixou mais feliz (depois da primeira fase da minha carreira na Portela), foi em 2012, quando falamos da Bahia e a comissão de frente vinha com baianos que se transformavam em orixás. E nesse trabalho conheci a Dandara, que hoje é uma linda porta-bandeira, mas naquele ano ela foi a minha Iansã. E trabalhei muito tempo com o mestre Ciça na Viradouro, quando fui integrante da comissão de frente na época do Monassa”. Da direção, o Wilsinho (atual diretor de carnaval da União) foi meu diretor quando eu fui diretor artístico no do Cid de Carvalho na Vila Isabel, e responsável por todos os setores coreográficos da escola. Essas são as pessoas que eu reencontro na Ilha”, contou Marcio.

O coreógrafo falou ainda da permanência de boa parte da equipe da União da Ilha de 2017 para o próximo Carnaval. “Quando você mantém um time, de uma certa forma, você valoriza o profissional da casa, o profissional que está se dedicando. Independente de nota ou de qualquer outra coisa, o que me parece ser julgado na Ilha é o trabalho, a entrega. É claro que a gente busca as notas, trabalha pelo reconhecimento de que todo nosso esforço valeu a pena, de que nossa dedicação valeu a pena e que o investimento da escola valeu também. Então manter a maioria do grupo é credibilizar e dar valor ao profissional. E é isso que qualquer profissional deseja não só no carnaval, mas em outro qualquer mercado de trabalho”.

Para Marcio Moura, será um prazer voltar ao Grupo Especial. “A gestão do presidente Ney Filardi é competente e eu sempre quis fazer parte dessa família. A Ilha vem trazendo carnavais lindos, antes com o Alex de Souza, e agora, com o Severo, que fez esse ano um carnaval plástico, muito bonito e que deu vontade de fazer parte desse projeto. Posso dizer para a comunidade insulana que será um prazer enorme estar com vocês e tenham certeza do que estiver ao meu alcance e da minha equipe, a doação será de 200%. Estou muito feliz de voltar ao Grupo Especial em 2018, e volto para fazer um trabalho buscando excelência, as notas máximas, mas, principalmente, buscando uma relação entre carnavalesco, escola, presidência, direção de carnaval, harmonia, porque não existe um trabalho de comissão de frente sem essa integração de todos os segmentos. A gente somente abre o Carnaval. A gente não é o Carnaval! Logo, essa integração é fundamental para obtermos êxito”.

 

 

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