Inocentes de Belford Roxo lança samba-enredo para Carnaval 2018; veja letra

André Diniz, Reginaldo Gomes e Claudio Russo. Foto: Divulgação

André Diniz, Reginaldo Gomes e Claudio Russo. Foto: Divulgação

A Inocentes de Belford Roxo divulgou seu samba-enredo para o Carnaval de 2018. No próximo desfile a escola vai levar para a Avenida uma homenagem aos 452 anos do município de Magé, com o enredo “Mojú, Magé, Mojúbà – Sinfonias e batuques”, do carnavalesco Wagner Gonçalves. O samba de autoria de Claudio Russo e Andre Diniz foi encomendado pela presidência, que resolveu este ano usar este formato.

“O samba está maravilhoso tenho certeza que irá agradar a todos, pois tem uma pegada valente e uma letra perfeita. Confiei na dupla e a resposta foi um sambão. Estou muito feliz e vamos firme em busca da nota 10”, declarou o presidente da escola, Reginaldo Gomes.

O compositor Claudio Russo mostrou-se surpreso com a riqueza histórica da região. “A história de Magé é muito maior que a gente imaginava. Fiquei impressionado pela sua importância cultural para o estado do Rio e para o Brasil. O caminho adotado pelo carnavalesco para falar desse município nos permitiu criar um samba muito valente”, disse.

Já para André Diniz, eles harmonicamente conseguiram criar novidades. “O convite para compor o samba da Inocentes chegou até mim, através de Claudio Russo, autor que admiro e respeito. Procuramos sair do lugar comum ao compormos esse samba com uma harmonia diferente e uma letra inovadora com jogo de palavras e modulações inesperadas.Graças a Deus a escola terá um dos grandes sambas de enredo do carnaval”, falou André Diniz.

O samba foi apresentado a direção da agremiação esta semana e será cantado na festa de aniversário da cidade. Sendo que a apresentação oficial para a imprensa e o público será no dia 9 de julho, quando também vai ser lançada a gravação oficial e o clipe.

A Inocentes será sexta escola a desfilar no Sábado de Carnaval, no Sambódromo.

Letra do Samba – 2018

MOJÚ, MAGÉ, MOJÚBÀ – SINFONIAS E BATUQUES

AUTORES: Cláudio Russo e André Diniz

UM BATUQUE AFRICANO ME CHAMOU

A PINTURA FEZ DA TELA, SEU LUGAR

OS PRAZERES VÃO SE REFLETIR

NAS HISTÓRIAS QUE EU VOU CONTAR

SAI O TREM DA ESTAÇÃO, PRA TRILHAR ESTA CANÇÃO

MOJU, MAGÉ, MOJÚBÀ!

LUZ DOS OLHOS DE OLODUMARÉ EM CADA AMANHECER

TOCA O ATABAQUE, ONDE A ÁFRICA APORTOU

CLAMANDO POR PIEDADE

TOCA O ATABAQUE, ONDE A LÁGRIMA APORTOU

MARIA CONGA ERGUEU A LIBERDADE

BENTA ÁGUA, RITOS TÃO DIVINOS.

SENTIMENTOS CRISTALINOS

PUREZA A PÉ, PROCISSÃO…

SE A FESTA É DE PEDRO NÃO DEMORA

NOSSA FÉ, SENHORA, DESTA ORAÇÃO!

A TRIBO QUE CHEGOU AQUI PRIMEIRO

DEU O NOME FEITICEIRO ÀS ENTRANHAS DESSE CHÃO

AUÊ, AUÊ NA RIQUEZA DA PINGUEIRA BIS

PRA ESCORRER A DOÇURA BRASILEIRA

CAMINHO DO NOBRE METAL

PAVIO DE FOGO E FÉ

DA LUTA CONTRA O MARECHAL

AOS DRIBLES NA VIDA, MANÉ

FOLIA DE TODOS OS REIS

E O SAMBA DESABROCHANDO EM FLOR, NAS CORES DO PINTOR

QUEREM PEMBA, QUEREM GUIA,

QUEREM FIGA DE GUINÉ

AXÉ, MAGÉ BIS

SINFONIA DE TAMBORES,

HOJE A GIRA VAI GIRAR

Ê MOJÚBÀ, Ê MOJÚBÀ

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