Escolas de samba vão receber total de R$ 1,5 milhão para o Carnaval 2018

Beija-Flor/Desfile das Campeãs. Foto: Henrique Matos

Uma nova reunião entre o prefeito do Rio, Marcelo Crivella; com os presidentes da Liesa, Jorge Castanheira; da Riotur, Marcelo Alves; e das escolas de samba, definiu que cada agremiação do Grupo Especial receberá um total de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 1 milhão de subvenção municipal e outros R$ 500 mil de patrocínios privados conseguidos pela Riotur, através de projetos do Carnaval como um todo.

Na próxima segunda-feira (17), haverá uma nova reunião em que será assinado o contrato para o repasse de R$ 1 milhão para cada escola. O valor será pago em cinco parcelas, com a primeira quitada ainda em julho e a última em novembro.

“Estamos fazendo um esforço grande aqui na Prefeitura para ajudar as escolas. Temos conversado com um monte de gente. Nós vamos conseguir esse patrocínio para as escolas, podem confiar”, afirmou o prefeito.

O presidente da Portela, Luis Carlos Magalhães, disse que foi garantido o valor total de R$ 1,5 milhão. “Eu vou acreditar. Vou chegar agora na Portela e vou falar isso. Vou contratar quem estava pendurado, vou garantir o aumento do Nilo Sérgio, do Gilsinho, do pessoal que foi campeão, tirou 40, tirou nota 10 e merece e a gente estava segurando isso”.

Ouça o que falou o presidente da Liesa, Jorge Castanheira:

Ensaios técnicos

O presidente da Estação Primeira de Mangueira, Chiquinho da Mangueira, revelou que o corte na subvenção e o alto custo dos ensaios podem prejudicar o financiamento dos desfiles. “O ensaio técnico hoje custa em média 200 mil reais por escola. A estrutura é cara; tem que pagar segurança, carro de som, alimentação e transporte”, comentou Chiquinho. “A Mangueira não irá fazer ensaio técnico e acredito que os colegas também não. E, no réveillon, a Mangueira não vai participar, como acho que as outras escolas também não vão. É uma forma da escola economizar”, concluiu.

Jorge Castanheira, presidente da Liesa, também comentou sobre o cancelamento. “O ensaio técnico não está dentro do contrato; é algo a parte. Nós vamos avaliar os custos. Se a Liga não conseguir patrocínio, não tem como fazer. É uma questão de prática”, afirmou Castanheira. Sobre a participação das escolas no réveillon da cidade, o presidente da Liesa foi um pouco mais otimista. “As escolas vão fazer um esforço para tentar participar. É um momento importante da cidade”, afirmou.

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*colaboração de Max Gomes ao SRzd

 

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