Escolas de samba podem ser beneficiadas em conta de água; entenda

Imagem aérea da Sapucaí. Foto: Fernando Maia - Riotur

Imagem aérea da Sapucaí. Foto: Fernando Maia – Riotur

A Alerj vota nesta quarta-feira (16), em plenário, um projeto de lei que pode conceder o benefício da tarifa social de água, mantido pela Cedae, a escolas de samba e clubes desportivos de bairro.

De acordo com o texto do projeto do deputado Chiquinho da Mangueira, presidente da verde e rosa “a tarifa social aplica-se somente aos grêmios e clubes sócio-recreativos que facilitem o acesso à iniciação da prática esportiva e divulgação do esporte-educação como formação das pessoas”, ou seja, para agremiações que promovam práticas esportivas

O deputado afirma na justificativa do projeto que vão se beneficiar da legislação os clubes de bairro e “as agremiações de cunho popular que se caracterizam pelo canto e dança do samba, quase sempre com intuito competitivo” e destaca que “as escolas de samba, sempre estão envolvidas em projetos sociais para beneficiar os moradores das comunidades a que pertencem”.

O projeto não encontra oposição entre as bancadas da Alerj. Chiquinho nega que o projeto tenha surgido a partir da penúria financeira das escolas. Ao jornal “O Globo”,
ele afirmou que as escolas de samba hoje “fazem papel de escolas e clubes esportivos” e que a conta de água da Vila Olímpica da Mangueira, por exemplo, é paga junto com a da escola.

Segundo Jorge Castanheira, presidente da Liesa, está “difícil” para as agremiações pagarem a conta de luz. Segundo o comandante da maior entidade gestora do Carnaval
carioca, de dezembro a fevereiro, meses de pico na preparação para os desfiles, a conta de água de uma escola varia entre R$ 20 mil e R$ 25 mil mensais.

Atualmente, a tarifa social beneficia cerca de um milhão de pessoas, entre moradores de favelas, conjuntos habitacionais populares e habitações sociais.

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