Dirigentes de escolas de samba despejadas pedem auxílio da Prefeitura do Rio

Dirigentes da Inocentes de Belford Roxo, Alegria da Zona Sul e Acadêmicos de Santa Cruz. Foto: Divulgação

Dirigentes da Inocentes de Belford Roxo, Alegria da Zona Sul e Acadêmicos de Santa Cruz. Foto: Divulgação

Dirigentes das escolas de samba, Inocentes de Belford Roxo, Alegria da Zona Sul e Acadêmicos de Santa Cruz, reuniram-se nesta semana, em Santo Cristo, para criar um documento para pedir auxílio à Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Riotur, para que possam obter um local para guardar e confeccionar suas alegorias.

O motivo é que estão sendo despejadas do espaço que utilizam, na Zona Portuária. A Alegria da Zona Sul deixou provisoriamente suas alegorias em um terreno vazio, pois foi obrigada a retirar-se imediatamente. A Inocentes e Santa Cruz ficarão desalojadas em breve. Assim que as agremiações forem notificadas pela Justiça, terão 30 dias para se retirar de seus barracões, na Avenida Pereira Reis, na Binário. A consequência disso é que serão dez carros alegóricos com mais de 10 metros cada e mais equipamentos que ficarão largados na rua.

“Nós fazemos o maior espetáculo da Terra, geramos centenas de empregos diretos e indiretos todo ano, além de trazermos milhões de turistas para nossa cidade. Estamos falando de um negócio que traz bilhões em dinheiro para o município. É justo pedirmos socorro a quem prestamos serviço. Precisamos de uma solução, porque já temos que preparar o desfile de 2019. A partir do dia 5 de junho, quando acontecer o sorteio da ordem dos desfiles, das escolas da Lierj, que desfilam na sexta-feira e no sábado no sambódromo, começa a nossa contagem regressiva para o Carnaval”, disse Reginaldo Gomes, presidente da Inocentes de Belford Roxo.

Para atender as necessidades das agremiações é necessário que o novo espaço tenha uma infraestrutura para os profissionais trabalharem e seja de fácil acesso para o deslocamento das alegorias.

Comentários

 




    gl