Beija-Flor dá salto arriscado ao permitir saída de Laíla e comunidade está insegura

Gabriel David. Foto: Facebook

Gabriel David. Foto: Facebook

O novo estilo de comando que começa a ser implementado na Beija-Flor após a saída de Laíla poderá ser modernizador, diferente, criativo e até inovador. Por que, não? Mas para isso dar certo os novos generais sob o comando de um jovem de 20 anos, filho do dono da bola, precisarão combinar com os “russos”, entenda-se aqui, os artistas da comunidade que dão vida ao espetáculo.

Gabriel David, herdeiro do patrimônio amealhado por Anísio Abrão David, deu duas declarações ao site Sambarazzo, em momentos distintos, mas que merecem reflexão. A ver:

“Se o Carnaval não mudar, vai acabar. E é uma mudança urgente. Tem que ser um espetáculo mais atual, mais comercial. E não é planejar pra daqui a uns anos, não. Vamos mudar agora, em 2018. Vai ser o quarto ano que estou mais presente, mas é o primeiro que começo a falar. Comecei a pedir um pouco mais de interação”.

Gabriel David. Foto: Facebook
Gabriel David. Foto: Facebook

E ao contar sobre um negócio próprio, o camarote dele em sociedade com Ronaldo Fenômeno, Gabriel David tornou um pouco mais clara a sua visão sobre o Carnaval e a necessidade de “novos” rumos:

“Será um camarote totalmente diferenciado. Boate que não toca só samba. Foi esse tipo de espaço que fez o jovem voltar à Sapucaí. Ninguém fica 12 horas só ouvindo samba (o grifo é nosso!), nem 12 horas ouvindo só sertanejo. Qualquer festival toca outros tipos de música. Esse é um modelo que o Carnaval ainda não entendeu. Você tem que dar um serviço completo pro cliente. Os shows principais acontecerão nos intervalos. A ideia é trazer o público jovem pra escola de samba, num ambiente que o jovem queira estar, com artistas como Luan Santana e Ludmilla, e sambistas como Jorge Aragão e Péricles”, conta.

A outra declaração destacada neste texto foi a que está no Instagram, onde Gabriel David diz “amigos, amigos, negócios à parte. Não foi uma decisão do Laíla (a saída do diretor de Carnaval). 

Bem, até onde se sabe, não foi isso que Anisio disse na reunião que selou a despedida de Laíla. O presidente de honra adiantou que na Beija-Flor não se manda embora e que o velho companheiro é que teria que fazer isso. Está bom que a “fritura” já se arrastava e havia tristeza no ar, estresse, mal estar de se estar num lugar em que não te querem mais. Enfim, Laíla pegou suas coisas e seguiu seu caminho.

No mesmo post Gabriel, diz que “vai ser melhor para a escola e pra ele”. Isto só o tempo dirá.

Os “russos”, digo a comunidade, está bem insegura. Qualquer lugar que se converse sobre o assunto se ouvirá coisas assim:

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