Análises dos comentaristas: Alegria, Santa Cruz, Viradouro, Rocinha, Cubango, Inocentes e UPM

Desfile da Unidos do Viradouro 2018. Foto: SRzd/Juliana Dias

Sete escolas da Série A passaram pela Sapucaí na segunda noite de desfiles do Carnaval 2018, nesta sexta-feira (9): Alegria da Zona Sul, Acadêmicos de Santa Cruz, Unidos do Viradouro, Acadêmicos da Rocinha, Acadêmicos do Cubango, Inocentes de Belford Roxo e Unidos de Padre Miguel. O SRzd esteve na Avenida com seu time de comentaristas que analisou o desempenho das agremiações. Veja abaixo:

Alegria da Zona Sul

Luiz Fernando Reis (harmonia e evolução):

Márcio Moura (comissão de frente):

Manoel Dionisio (casal):

Eliane Santos de Souza (casal):

Hélio Rainho (fantasias, alegorias e adereços):

Wanderley Monteiro (samba e carro de som):

“Alegria da Zona Sul trouxe um bom samba para a Sapucaí. Ajudado pelo ritmo cadenciado da bateria que favoreceu a boa interpretação do cantor Igor Viana e seus pares do carro de som. A escola cantou com garra e o samba conduziu bem a Alegria na Avenida”.

Cláudio Francioni (bateria):

“A bateria da Alegria da Zona Sul fez um desfile correto, com boa execução das bossas e bom equilíbrio de timbres. O destaque foi o confortável andamento apresentado durante toda a Avenida”.

Santa Cruz

Luiz Fernando Reis (harmonia e evolução):

Márcio Moura (comissão de frente):

Bruno Moraes (bateria):

Eliane Santos de Souza (casal):

Manoel Dionisio (casal):

Hélio Rainho (fantasias, alegorias e adereços):

Wanderley Monteiro (samba e carro de som):

“A Santa Cruz traz a fé como alimento para um mundo melhor. E o samba mostrou muito bem essa mensagem. O amor, a esperança para uma mudança de hábitos, costumes e respeito ao próximo. Embalado por uma bela melodia e reforçado pelo canto da comunidade da Zona Oeste. Com a interpretação sempre muito boa do Quinho e Roninho”.

Viradouro

Luiz Fernando Reis (harmonia e evolução):

Márcio Moura (comissão de frente):

Manoel Dionisio (casal):

Hélio Rainho (fantasias, alegorias e adereços):

Cláudio Francioni (bateria):

Wanderley Monteiro (samba e carro de som):

“Salve o poder da criação, como escreveram João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro. A magia da criação, a viagem do artista, às vezes chegando à loucura da sua imaginação. O samba cresceu na Avenida e envolveu setores da arquibancada no canto do Zé Paulo e os cantores de apoio que conduziram muito bem a escola na Sapucaí”.

Rocinha

Luiz Fernando Reis (harmonia e evolução):

Márcio Moura (comissão de frente):

Bruno Moraes (bateria):

Manoel Dionisio (casal):

Hélio Rainho (fantasias, alegorias e adereços):

Wanderley Monteiro (samba e carro de som):

“No olhar de J. Borjes, o xilógrafo brasileiro, o samba da Rocinha traz as tristezas e as alegrias do nordeste/sertão. Um samba de boa melodia que parecia ser calangueado, mas na Avenida o Leleu interpretou com muita segurança e funcionou muito bem”.

Cubango

Luiz Fernando Reis (harmonia e evolução):

Márcio Moura (comissão de frente):

Eliane Santos de Souza (casal):

Manoel Dionisio (casal):

Hélio Rainho (fantasias, alegorias e adereços):

Bruno Moraes (bateria):

Wanderley Monteiro (samba e carro de som):

“Samba com mudanças de tom maior para menor. Três refrões, o primeiro praticamente com a mesma melodia do terceiro. Eu, particularmente, não acho que seja ser um pecado musical. Achei o samba um pouco grande, mas isso não prejudicou a interpretação do Evandre Malandro e seus cantores de apoio e nem o canto da escola”.

Inocentes

Márcio Moura (comissão de frente):

Hélio Rainho (fantasias, alegorias e adereços):

Cláudio Francioni (bateria):

Wanderley Monteiro (samba e carro de som):

‘Benta água, ritos tão divinos; Sentimentos cristalinos’. São versos do bom samba da Inocentes de Belford Roxo que homenageia os 450 anos da cidade de Magé. Composto pelos craques Claudio Russo e André Diniz, o samba discorre com uma melodia interessante, inclusive no refrão do meio, sem deixar de ser animado. O último refrão ainda tem uma mudança de registro no próprio tom (aumenta a sonoridade sem mudar o tom). O Anderson Paz e o Ricardinho Guimarães, como sempre, não deixaram a peteca cair”.

Luiz Fernando Reis:

“Talvez um dos melhores trabalhos que o Wagner Gonçalves apresentou nessa Avenida. Um enredo histórico muito bem desenvolvido. Magé tem um passado muito interessante ligado à história do Rio de Janeiro, e da República”.

Eliane Santos de Souza (casal):

Manoel Dionisio (casal):

“Foi o único casal que dançou a Avenida toda. Respirando, sorrindo. Aproveitou as laterais e as frontais. Tudo o que os jurados pedem, eles fizeram. [E ainda] criaram alguns passos dentro da letra do samba-enredo”.

UPM

Márcio Moura (comissão de frente):

Bruno Moraes (bateria):

Wanderley Monteiro (samba e carro de som):

“Mais um samba com variação de menor para maior e também traz 3 refrões: o primeiro em menor, os outros em maior. Essa construção de melodia na subida de menor para maior aumenta a entoação do samba e fica melodicamente bonito. Nota-se isso na passagem do primeiro refrão para o segundo. A comunidade cantou, conduziu, com o intérprete Pixulé, muito bem este samba na Avenida”.

Luiz Fernando Reis (harmonia e evolução):

“A apresentação da escola foi exuberante e impecável. A disputa pelo título será polarizada entre a agremiação e a Unidos do Viradouro. Importante papel da comunidade no desfile”.

Hélio Rainho (fantasias, alegorias e adereços):

“Foi perfeito! O que a princípio não era de fácil compreensão, tornou-se fácil pela plástica e leitura da escola no sambódromo”.

Manoel Dionísio (casal):

“O casal foi perfeito e conseguiu unir a técnica, a leveza e o sincronismo. A cumplicidade entre a dupla foi o ponto auge”.

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