Conheça a Império da Carlota – Carnaval Virtual 2017

Império da Carlota – pavilhão oficial

E mais uma nova agremiação entra para o Carnaval Virtual 2017, para tentar a sorte no Grupo de Acesso e mostrar sua arte. A Império da Carlota era o sonho de seis amigos, divididos entre Rio de Janeiro, Minas Gerais e Piauí. Mas com o andar da carruagem, o grupo de amigos acabou não concretizando a ideia. Mesmo assim, Mateus Brito (presidente e carnavalesco), aliado a Fabian Fernandes (vice presidente e diretor de Carnaval) e Pedro Araujo (intérprete e diretor musical) decidiram tocar a ideia. E surge então a Império da Carlota, que pretende apresentar um estilo tradicional e clássico, segundo seu presidente.

Neste primeiro desfile, a agremiação vai contar a história de um dos maiores cozinheiros de todos os tempos, o criador do creme chantilly – François Vatel.

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Conheça agora o enredo da Império da Carlota para o Carnaval Virtual 2017!

(texto de total responsabilidade da agremiação)

Logo do enredo 2017 - Império da Carolta (divulgação)
Logo do enredo 2017 – Império da Carolta (divulgação)

ENREDO: VATEL – UM BANQUETE PARA O REI

A nossa historia começa na França, por volta de 1631. Era a época dos Reis, Rainhas, Nobres e Plebeus, e naquela época as decisões políticas do país eram realizadas sempre com festas e banquetes. Seguindo nossa historia, naquele ano, nascia o nosso personagem, numa família plebe de origem humilde, mais que tinha o espírito de nobreza, François Vatel.

Vatel tinha um irmão no qual, o padrinho dele, Jehan Heverard, tinha uma padaria, e logo quando jovem começou a trabalhar com ele, como auxiliar de confeiteiro. A partir de então, Vatel ganhou gosto e experiência e quando estava perto de completar seus 22 anos, fora contratado pela corte para ser auxiliar do cozinheiro de Nicolas Fouguet, que naquela ela época era ministro das finanças no reinado de Luis XIV, o então conhecido Rei Sol. Pouco tempo depois, Vatel assume as funções de maître d'hôtel, uma espécie de administrador do Castelo de Fouguet, o Chatêau de Vaux-le- Vicomte, sua função era o controle das cozinhas, das compras dos alimentos, de todos os utensílios, como louças, talheres, peças de ouro e prata, luminárias, fornecedores.

Fouguet por sua vez, realizou um grande banquete para inaugurar o velho e então reformado Chatêau de Vaux-le- Vicomte, que contou em sua reforma os mais celebres artistas da época, Lebrun, pintor, Levau, arquiteto e Le Notre, paisagista. Fouguet por sua vez convidou 600 pessoas da corte francesa e claro o Rei Luis XIV para o festim. Vatel por sua vez ficou encarregado de organizar a festa, ele tinha uma ambição que era impressionar o Rei Sol, e em sua primeira oportunidade preparou toda festa. Fogos de artifício refletiam nos espelhos d’água, peças teatrais, e até Moliere apresentou-se por lá; a musica era da melhor qualidade e tocava durante a toda a festividade, a comida tinha toda pompa e suntuosidade da época, foi nessa ocasião que Vatel inventou um creme doce batido com essência de baunilha que mais tarde ele batizou de Chantilly. A Festa foi um sucesso, o que irritou o Rei Sol, pois nenhum Palácio, e nenhuma festa poderiam ter tamanho esplendor para um ministro do governo. Resultado dias depois o chefe da Guarda, D’Artagnan prende Fouguet por mau uso dos tesouros da corte e conspiração contra a coroa.

Com medo da ira do Rei Luiz XIV, Vatel mudou-se para Inglaterra, passado dois anos, o Condé de Chatilly, Luís de Bourbon que foi um General Francês durante o governo do Rei Sol, e o chama para trabalhar no Chateau de Chantilly.

O Conde de Chantilly, durante a guerra civil francesa, a Fronda, atuou em ambos lados. Primeiramente defendeu a Corte do menino Luís XIV de França sob a regência de sua mãe Ana de Áustria e do primeiro ministro, Cardeal Mazarino ; depois, tomou partido contra Mazarino, e por causa dessa revolta ele é preso e depois de algum tempo com a que da fronda acabou ele volta ao comando do exercito Frances e para não ficar mal com o então já adulto e Rei da França, Luiz, decidiu organizar uma festa para o rei que duraria três dias, já que precisava retomar o prestigio e recuperar parte de sua fortuna.

Coube a Vatel organizar evento, que além receber o Rei Luis XIV, a Rainha Maria Tereza de Áustria e suas damas de companhia, receberia também todo comitiva da corte francesa que contia nada mais que 3000 mil pessoas. O cozinheiro não poupou esforço para fazer da visita, um grande espetáculo que a França e o Rei jamais viram.

Ele e sua equipe trabalhando a doze dias e doze noites sem dormir.

Tudo no preparo de codornas, ganso, pato, porco, carneiro, perdiz, torta, bolos,e as maquetes que indicariam onde seriam montadas os aparatos indicava como seriam as mesas, a cozinha e a dispensa que armazenava os ingredientes minuciosamente escolhidos por ele. Toalhas, talheres, castiçais, guardanapos e moveis tudo harmonioso, especial e único os três banquetes que seriam os maiores como nunca se viu.

Na primeira noite homenagem a gloria do sol e a generosidade da natureza com suas flores, frutas, arvores e borboletas. A mesa farta e diversificada, mas o que mais impressionou o rei foi uma laranja, que parecendo inteira, puxava-se a ponta da casca,rodando caia no prato descascada e em gomos.

Na segunda noite o banquete em homenagem a água,fora do castelo a beira do lago iluminado por velas, lamparinas e tochas.Ornamentos com frutas,flores e vidros garantiam harmonia e contraste na decoração.As lanternas de vidro encomendas de Paris chegam todas quebradas,porem  ele consegue improvisar com pequenas aboboras furadas e iluminadas,foi muito elogiado por todos.

No decorrer das preparações descobre que os ovos estão estragados e não daria pra fazer cremes,então Vatel bate natas de leite com açúcar,que cresceram  como claras em neve,teve assim um belo creme para cobertura de seus bolos, que batizou de Chantilly em homenagem a ocasião.

Terceira noite homenagem a netuno, com cardápio de peixes e fruto do mar, lagosta, camarão,ostra e siri,esse banquete teria que ser mais esplendoroso e magnífico de todos,pois seria o ultimo fechando assim o mais comentado e único de todos os tempos.Mas começa ai o seu martírio para um triste fim,os peixes encomendados com tanta antecedência devido a uma tempestade não chegam a tempo,deixando-o desesperado,triste e  decepcionado.Tendo se apaixonado por Anne de Montausier (Dama de Companhia da Rainha Maria Tereza) e não ter sido correspondido,  Vatel prefere a morte.Então trancou-se em um quarto e transpassa uma espada em seu peito bem no momento em que estava chegando sua encomenda de peixes. O Jantar seguiu normalmente, e em honra ao seu trabalho e dedicação para com o festim decidiu se não servir o tal pescado. Apos a tragédia e seu nome é lembrado até hoje.

E foi assim que viveu um dos Maiores Cozinheiros de Todos os tempos: François Vatel.

 

 

 

 

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