Independentes divulga equipe e enredo para o Carnaval Virtual 2017

Foto: Divulgação

A GRESV INDEPENDENTES tem a honra e satisfação de apresentar sua logo oficial do enredo e equipe para o Carnaval Virtual de 2017, são eles:

Intérprete : Rafael Faustino
O jovem talento do mundo do samba é o intérprete oficial da Filhos da Águia ( Escola Mirim da Portela ) e já fez parte do apoio na Estrelinha da Mocidade ( Escola Mirim da Mocidade Independente ). Rafael trás suas experiências no carnaval real para o virtual, e será a Voz da Nação Independentes.

Carnavalescos : Valter Barbosa e Giovani Leal
Valter é um autodidata, que faz trabalhos de educação infantil e concepts para livros e games ( Desenhos e estudos para criação de personagens ). Valter  responsável pela elaboração e criação dos desenhos deste carnaval na Independentes.

Giovani é um apaixonado por carnaval, paixão a qual o faz um curioso fanático por todo esse mundo de criação nas escolas de samba, barracão etc…  Ele será o responsável por toda pesquisa, criação, elaboração do desfile e enredo da Independentes neste Carnaval.

Presidente: Giovani Leal

Segundo o presidente Giovani “essa equipe promete muito empenho e dedicação neste primeiro ano da Independentes no Carnaval Virtual, a equipe promete não medir esforços na elaboração deste carnaval no intuito de um ótimo resultado para a escola e na vontade de engrandecer a competição”.

Para o Carnaval Virtual 2017 a agremiação desenvolverá o enredo ” Miscigenação… As diferenças que nos tornam iguais, as semelhanças que nos tornam diferentes ” .

SINOPSE: 

Miscigenação é a mistura, cruzamento entre raças, este processo começou com a chegada dos portugueses no Brasil. A maioria dos colonizadores que vieram ao Brasil eram homens, que mantinham relações sexuais com as índias ou escravas negras, daí se deu o início da nossa mistura, do nosso caldeirão de cores, e diversidade. Essa miscigenação trouxe a existência diferenciada do País, dessas misturas vieram os mulatos, os cafuzos, os caboclos, cada um com sua marca, com sua história, se tornando um povo diferente, e ao mesmo tempo um único povo.

Foto: Divulgação

Os Índios já habitavam este nosso Brasil, com suas crenças aos Deuses da Natureza. Para eles Deus estava em todas as coisas, e o respeito a natureza era crucial, pois era nela que habitavam, que se expressavam através de seus cantos, danças , pinturas corporais, reverência aos ancestrais. Tudo isso expressava sua fé em Deus não compreendida pelo homem Branco. O povo indígena vivia em harmonia com a natureza, tinha como atividades caçar, pescar e colher frutos para sobreviver, não se importava com riquezas, uma forma de viver muito diferente do homem branco. Um povo que não sabia o que era roupa, vergonha de seu corpo, de pele com cor avermelhada, sua pele sem pelos, cabelos lisos, forma de falar e tratar diferenciada .

O homem branco descobriu o que pra eles era um lugar sem dono, sem regras e cheio de riquezas, e com sua busca por riquezas e enriquecimento próprio e de Portugal logo trouxeram e impuseram para este lugar e seus habitantes nativos todas as suas regras, suas crenças, seus costumes. A sua cor clara, de pele rosada que não estava acostumada com o clima tropical. Chegaram com sua vestimenta longa, cheia de tecidos e pompa, junto com sua religiosidade católica severa e cheia de regras e pecados logo foi posto a prova com o encontro com os índios e sua nudez e culto a natureza. Então tiveram o primeiro embate religioso onde a fé católica através das expedições Jesuítas com suas catequeses, regras e pecados sendo impostas e conhecidas para o povo indígena, numa missão que pra os brancos era de fé e salvação.

Foi um choque cultural muito grande dos índios com o homem branco, que eram considerados selvagens por seus colonizadores, porém toda a sensualidade deste povo considerado selvagem atraiu os portugueses e assim se deu a primeira mistura de raças no Brasil, o “caboclo” resultado da mistura entre o homem branco e o índio.

Os negro escravos foram trazidos para o Brasil a força de sua terra mãe África, essencialmente pela necessidade de mão de obra para produção de cana de açúcar, café e mina de ouro. Vieram de muitas áreas da África, com sua cor escura, narizes avantajados, uma força e resistência extrema.
Tinham na sua fé a proteção, nas suas danças a alegria, nas suas lutas a força, uma raiz e ligação muito forte com seus antepassados. Morreram tentando preservar sua cultura, sua forma de ver o mundo, sua fé, fingiam aceitar aquela religiosidade que não era sua imposta pelo homem branco, enquanto o branco católico pensava que eles estavam orando os escravos estavam mesmo é cultuando seus orixás e praticando sua fé.

Da mistura do branco com o negro surgiu o mulato, está muito provida do senhor branco com a negra escrava. Nessas misturas aconteceu outro encontro, do negro com o índio dando origem ao cafuzo, está sendo a mistura perfeita de raças que sofreram com a colonização e escravidão no País.

A diversidade, a mistura, as diferenças, as cores, os sabores, os dialetos, as religiões, os costumes, as danças, as lutas, tudo isto vem de uma história construída com raízes, raízes estas que estão ligadas a vários traços de culturas diferentes, que hoje se encontra em uma única nação.

As crenças, as palavras, o folclore e lendas indígenas que não nos deixam esquecer do nosso lado índio de ser. O agogô, a capoeira, as danças, o axé dos rituais que não nos deixam esquecer o nosso sangue negro nas veias. A nossa língua mãe o português, a religião católica, a busca por riquezas e forma de vestir que não nos deixam esquecer de nossas raízes europeias.

Tendo em vista toda essa diversidade de raças, culturas e etnias, o resultado só poderia ser essa Miscigenação, a qual promoveu uma grande riqueza cultural a este povo, povo no qual foi feito num caldeirão de misturas, onde o sangue multi racial é a pitada perfeita desse sabor.

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