Cantora ‘símbolo da Vila Isabel’ faz sucesso na entrega de samba da Tijuca

Pavilhão Tijucano. Foto: Arte

Ela é uma simpatia. Filha do sambista Martinho da Vila e da cantora Anália Mendonça (seu nome é uma mistura dos nomes dos pais), a cantora nasceu no bairro de Pilares, Zona Norte do Rio de Janeiro. Desde criança foi cercada pela música.

Mart'nália e o presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta. Foto: Eliane Pinheiro
Mart’nália e o presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta. Foto: Eliane Pinheiro

Mart’nália, por onde passa, agrega, soma, une pessoas. Foi assim na noite de entrega de samba da Unidos da Tijuca, nesta quinta-feira, 17. Um dos seus “tietes” foi o presidente da agremiação, Fernando Horte.

“Minha casa era uma festa. Cresci com Clara Nunes e João Donato na minha sala. Sou assim”, disse.

Ela começou a carreira profissional aos 16 anos, fazendo vocais de apoio para o pai ao lado dos irmãos Pinduca e Analimar. Em meados da década de 1990, passou a realizar apresentações em circuitos de bares, pequenas casas noturnas e até teatros do Rio de Janeiro, o que culminou no lançamento de seu CD Minha Cara, mais voltado para o samba-canção.

A partir de 1994, passou a integrar o grupo Batacotô, com quem lançou o Samba dos Ancestrais. A artista também foi percussionista da banda de Ivan Lins. Mart’nália teve também o privilégio de se tornar apadrinhada de grandes nomes da Jovem Guarda, graças a seu pai. Caetano Veloso foi o diretor artístico de seu álbum, Pé do meu Samba, além de compor a faixa-título, e Maria Bethânia produziu Menino do Rio.

A partir desses dois álbuns, Mart’nália passou a atrair maior atenção da mídia e a ter uma agenda de shows bem mais estabelecida em todo o país, abrindo caminho para turnês internacionais pela Europa e África.

 

Mart'nália e o presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta. Foto: Eliane Pinheiro
Mart’nália e o presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta. Foto: Eliane Pinheiro

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