Bateria se destaca no desfile do Salgueiro
O Acadêmicos do Salgueiro foi a quinta escola a desfilar no domingo de Carnaval pelo grupo especial. Com o enredo “A Divina Comédia do Carnaval”, dos carnavalescos Renato e Márcia Lage, a vermelho e branco passou pela Avenida com boa plástica mas cometeu pequenos erros que podem tirar o título da agremiação. No início do desfile, a presidente da “Academia do Samba”, Regina Celi, fez um pedido aos jurados: “Alô jurados, o Salgueiro atrasou porque a pista está cheia de óleo. Prestem atenção”, pediu. Uma alegoria da Vila Isabel, que antecedeu o Salgueiro, deixou um rastro de óleo na Sapucaí.
Salgueiro: veja galeria de fotos do desfile
Comissão de Frente
Comandada por Hélio Bejani, a comissão de frente do Salgueiro levou para a Sapucaí a briga da humanidade: o bem contra o mal. A batalha teve direito à medusa, anjo, céu e inferno. Um enorme “diabo” foi utilizado como elemento alegórico. A concepção poderia ter sido mais objetiva. O comentarista do SRzd Carnaval Márcio Moura analisou o quesito:
Casal de mestre-sala e porta-bandeira
Sidclei Santos e Marcela Alves, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira do Salgueiro, passaram pelas cabines sem cometer falhas técnicas. A fantasia da dupla representou Dante e Beatriz. Os dançarinos exibiram-se em sintonia e elegância. Não houve, porém, um ápice na coreografia do casal.
Harmonia e evolução
Até que a escola cantou o samba, mas não empolgou o público na Marquês de Sapucaí. Em evolução, apesar do bom andamento, algumas alas se misturaram, o que pode comprometer o quesito. Após a apresentação do primeiro casal, o abre-alas demorou um pouco a sair, o suficiente para abrir um buraco na cabine dupla.
Samba-enredo, bateria e carro de som
A bateria foi um dos destaques positivos do desfile do Salgueiro. Durante toda a sua passagem pelo Sambódromo, a “Furiosa”, de mestre Marcão, passou firmeza, solidez e afinação refinada.
Alegorias e adereços, fantasias e enredo
As alegorias da vermelho e branco mostraram o já conhecido bom gosto do casal de carnavalescos. Na cabine dupla, o chapéu de uma das composições da segunda alegoria caiu na frente dos jurados dos segundo e terceiro módulos. O fato até poderia ter passado despercebido, mas uma pessoa da escola jogou o chapéu diversas vezes para o alto até que o componente o pegasse. As fantasias foram um dos pontos altos do desfile salgueirense. A paleta de cores foi muito bem utilizada por Renato e Márcia Lage. Veja a análise dos quesitos plásticos e da temática do Salgueiro:
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