Vigilância Sanitária já analisou mais de 100 primatas mortos no Rio

Foto: Divulgação

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A Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses do Rio analisou, no primeiro semestre deste ano, 114 primatas encontrados mortos no município do Rio de Janeiro. De todas as amostras coletadas por profissionais do Laboratório de Saúde Pública e encaminhadas para exames complementares em outros laboratórios, nenhuma apresentou contaminação por febre amarela. Apesar de não ter constatado a presença de vírus no município do Rio de Janeiro, a Vigilância alerta à população para não tocar em primatas que, porventura, apareçam mortos.

Como prevenção, a vacina contra a febre amarela está disponível. Em 2017, mais de 1,4 milhão de pessoas já haviam sido vacinadas desde janeiro. A estimativa é vacinar mais 4 milhões de pessoas, sem prazo definido. A vacina continua disponível ao longo de todo o ano nas unidades da rede de Atenção Primária. O usuário pode consultar a clínica mais próxima de seu endereço clicando aqui. Já dúvidas sobre a vacinação, emissão de certificado internacional e outros questionamentos podem ser esclarecidos aqui.

Como o vírus já foi identificado em outras cidades do estado do Rio, para evitar a disseminação da febre amarela na capital fluminense, a Vigilância vem adotando desde o início deste ano ações de bloqueio que incluem análise laboratorial continuada e monitoramento feito por técnicos da Zoonoses, a partir de demandas recebidas pelo 1746, Central de Atendimento da Prefeitura. Todo animal recolhido é encaminhado ao Laboratório de Saúde Pública do Instituto Jorge Vaitsman que, por meio da análise histopatológica das lesões, consegue diagnosticar a causa da morte do animal. Havendo suspeita de febre amarela, amostras de tecidos vão para a Fundação Oswaldo Cruz e o Noel Nutels, Laboratório Central de Saúde Pública do Rio de Janeiro.

Em todo o estado do Rio, 225 animais já foram encaminhados para análise no Jorge Vaistman. Desse total, alguns estavam com o vírus e foram encaminhados à Fiocruz e ao Noel Nutels. Mesmo com a febre amarela sendo transmitida por mosquitos e não por macacos, o monitoramento dos primatas facilita a detecção precoce da presença do vírus, evita a disseminação da doença e facilita a elaboração de medidas de controle e prevenção, como a vacinação e o combate ao vetor. A Vigilância reforça ainda que, apesar do alerta, não há motivos para pânico.

No estado do Rio, foram 22 casos confirmados de febre amarela silvestre em humanos. Veja as localidades:

Casimiro de Abreu: 7 casos, sendo um óbito
São Fidélis: 1 caso
São Pedro da Aldeia: 1 caso (paciente contraiu a doença em viagem à zona rural de Casimiro de Abreu)
Porciúncula: 2 casos, sendo os dois óbitos
Maricá: 1 caso, sendo um óbito
Macaé: 4 casos, sendo dois óbitos
Silva Jardim: 1 caso, sendo um óbito
Santa Maria Madalena: 1 caso, sendo um óbito
Cachoeiras de Macacu: 1 caso
Niterói: 1 caso (paciente contraiu a doença em Maricá)
São Gonçalo: 1 caso (paciente contraiu a doença em Maricá)
Bom Jesus do Itabapoana: 1 caso

Já a febre amarela em macacos foi confirmada em nove municípios:

– São Sebastião do Alto
– Campos dos Goytacazes
– Maricá
– Carmo
– Rio das Flores
– Macaé
– Petrópolis
– Macuco
– Santa Maria Madalena

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