TCE do Rio finge pressa na análise de processos para escapar da Lava-Jato

TCE RJ. Foto: Reprodução

TCE RJ. Foto: Reprodução

Os processos de ex-conselheiros estão sendo julgados às pressas nas últimas sessões realizadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.  A atual gestão do TCE começou a desarquivar processos antigos que, por alguma razão, que só a Polícia Federal sabe os motivos, não haviam sido julgados. A maioria dos processos analisados, a toque de caixa, são aqueles que têm a relatoria do conselheiro aposentado Aluisio Gama e do conselheiro Julio Lambertson Rabello, que faleceu em 2015. Alguns desses processos chegam a constar na pauta das sessões, mas são retirados na hora de serem votados.

De acordo com a repórter Adriana Cruz, do jornal O Dia, “quase três mil processos de contratos, aditivos e atos de dispensa de licitação do governo do estado e prefeituras ficaram parados na gestão do ex-presidente Jonas Lopes, que comandou o Tribunal de Contas do Estado (TCE), de 2011 a 2016”.

Diz ainda a jornalista que “agora, o presidente Aloysio Neves enviou o relatório do corpo instrutivo à corregedoria da corte para apurar a responsabilidade pela paralisação dos procedimentos. Ele determinou ainda o prosseguimento para votação dos relatórios das obras do Maracanã, Arco Metropolitano, Parque das Favelas – os pagamentos de propinas por empreiteiras referentes a esses projetos levaram o ex-governador Sérgio Cabral para a cadeia por desvios de R$ 224 milhões”

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