Secretaria de Segurança retira escolta do deputado Marcelo Freixo

Marcelo Freixo. Foto: Psol

Marcelo Freixo. Foto: Psol

A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro retirou nesta segunda-feira (16) a escolta de Marcelo Freixo.

Há dez anos, o deputado estadual contava com a segurança pessoal de dois policiais. Outros dois agentes garantiam a escolta do delegado Vinícius George, que atuou como braço de direito de Freixo nas investigações da CPI. Os nomes dos PMs estão na lista de convocação dos 87 policiais que estavam emprestados para a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Em 2008 Marcelo Freixo presidiu a CPI das Milícias da Assembleia Legislativa. O relatório final pediu o indiciamento de 225 políticos, policiais, agentes penitenciários, bombeiros e civis. Na ocasião foram apresentadas 58 propostas concretas para enfrentamento das milícias, entre elas a necessidade de cortar as fontes de financiamento das quadrilhas.

Segundo a assessoria do deputado, os quatro policiais que fazem parte de seu gabinete, citados na lista publicada no “Diário Oficial”, ainda não se reapresentaram à Secretaria de Segurança e seguem na escolta de Marcelo Freixo, cuja situação se agravou ainda mais desde que a vereadora Marielle Franco (PSOL) foi assassinada, no dia 14 de março. A principal hipótese de investigação, segundo o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, é justamente crime ligado à milícias.

Para tentar reverter essa situação, Freixo terá uma reunião com o secretário de Segurança, o general Richard Nunes.

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