Prefeitos vão a Temer e Rodrigo Maia para cobrar solução para hospitais da Baixada
Dr. João recebe demais prefeitos da Baixada para discutir problemas dos hospitais da região. Foto: Divulgação
Em reunião na manhã desta sexta-feira (22), na sede do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense (Cisbaf), os prefeitos da região, liderados pelo presidente da entidade, o prefeito Dr. João, discutiram a situação financeira do Hospital da Posse (HGNI).
Eles decidiram marcar uma reunião com o presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e os demais deputados da bancada do Rio para resolver definitivamente o problema dos hospitais da região e, principalmente, o da Posse, que é regional. De janeiro a junho de 2017, a emergência do HGNI atendeu cerca de 49 mil pacientes.
“Temos que nos unir, todos os prefeitos e secretários de Saúde, para cobrar uma solução imediata”, afirmou Dr. João.
Ficou decidido que será apresentada a Temer uma pauta política, com argumentos técnicos e a determinação de um prazo para cumprimento das medidas.
Foi a terceira reunião desde que o prefeito de São João de Meriti assumiu a presidência do Cisbaf. Estiveram também presentes os prefeitos Rogério Lisboa (Nova Iguaçu), Farid David (Nilópolis), Jorge Miranda (Mesquita), Anabal Barbosa (Seropédica), Carlos Moraes (Japeri) e Carlos Vilela (Queimados), além de secretários de Saúde e a secretária-executiva do Consórcio, Rosangela Bello.
Os prefeitos querem pleitear o acesso à regulação dos leitos federais, discutiram problemas referentes aos repasses das verbas estaduais, e dificuldades de os pacientes serem atendidos nas UPAs estaduais da Baixada. “Vamos discutir com quem nos deve. Vamos cobrar do governo federal, mas também do Estado. Vamos fazer uma força tarefa e cobrar juntos”, apelou Dr. João aos demais prefeitos.
Situação da Posse
De acordo com o diretor-geral da Posse, Dr. Joé Sestello, quase 50% dos atendimentos do hospital são feitos a pacientes de outros municípios. O custo mensal da unidade é de R$ 19 milhões.
O governo federal repassa R$ 8 milhões e o estado, que deveria repassar R$ 1,5 milhão, não está cumprindo com a responsabilidade. Diante deste cenário, a Prefeitura de Nova Iguaçu está arcando mensalmente com mais de R$ 10 milhões.
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