Farra: ministro da Educação usa avião da FAB para passear com os aliados Pitomba e Macarrão

Na mesma semana em que se tomou conhecimento que o Palácio do Planalto abriu uma licitação – e depois, ela foi suspensa – para comprar mais de R$ 1,7 milhão em comida para abastecer o avião presidencial, que serve Michel Temer e seus convidados durante um ano, surge mais um abuso com o dinheiro público.

Evandro Macarrão e Pitomba. Foto: Reprodução/Redes Sociais
Evandro Macarrão e Pitomba. Foto: Reprodução/Redes Sociais

O polêmico ministro da Educação, Mendonça Filho, usa o avião oficial da FAB, pago com o dinheiro público, para levar vereadores de seu reduto para passeio, segundo “Veja”.

Na companhia de Mendonça Filho, os vereadores Evandro Macarrão e Pitomba da Lotação não se continham de felicidade em poder usufruir de um transporte tão caro e destinado a autoridades de primeiríssimo escalão.

Evandro Macarrão. Foto: Reprodução
Evandro Macarrão. Foto: Reprodução

Mendonça Filho, que é do DEM,  autorizou o passeio com os vereadores porque é de seu interesse pessoal os destinos da política na Câmara de Vereadores de Belo Jardim, de cerca de 100 mil habitantes, em Pernambuco, seu reduto eleitoral.

Mendonça Filho, Evandro Macarrão e Pitomba. Foto: Reprodução/Redes Sociais
Mendonça Filho, Evandro Macarrão e Pitomba. Foto: Reprodução/Redes Sociais

De acordo com a “Veja”, Mendonça Filho é aliado do atual presidente da Casa Legislativa de Belo Jardim, Gilvandro Estrela, que luta para se manter na cadeira no ano que vem.

Mendoncinha, como é conhecido, levou a dupla a Brasília e os carregou para cima e para baixo. Até aí, tranquilo. Mas a caravana deu direito a viagem em voo da FAB, na companhia do ministro.

Mendonça embarcou com os vereadores da capital para uma agenda na Paraíba. Só alegria.

A tomar pelos sorrisos de Macarrão e Pitomba nas fotos postadas em redes sociais, dentro e fora do avião oficial, o ministro já pode dizer que ele elege quem quiser em Belo Jardim.

Pitomba da Lotação. Foto: Reprodução
Pitomba da Lotação. Foto: Reprodução

Este é o segundo caso em que um auxiliar do presidente Michel Temer mistura algo particular com interesse público. O secretário Geddel Vieira Lima, com status de ministro, teve que pedir demissão depois de denunciado intimidando o seu colega da Cultura, Marcelo Calero, para liberar uma obra imobiliária em Salvador, já que ele havia comprado uma unidade.

Comentários

 




    gl