Polícia de São Paulo frustra plano do PCC de resgatar Marcola

Regime Disciplinar Diferenciado. Foto: Reprodução de TV

Regime Disciplinar Diferenciado. Foto: Reprodução de TV

Uma investigação apontou que o Primeiro Comando da Capital, PCC, facção criminosa que atua no controle dos presídios e na venda de drogas em São Paulo, pretendia usar a mesma estratégia dos ataques às empresas de transporte de valores para resgatar o seu líder, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, preso com
outros doze membros da facção no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) em Presidente Bernardes, interior do estado, desde o mês de fevereiro.

O PCC planejava fechar com veículos ruas de acesso ao presídio e jogaria na via pregos para retardar a chegada da polícia. Homens armados com fuzis e metralhadoras teriam a missão de matar agentes de segurança da penitenciária e detonariam explosivos para derrubar as muralhas.

Quando descoberto o plano, foi determinado que a Agentes das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), grupo de elite da Polícia Militar, fosse até a cidade. Outros grupos da PM, como o de Operações Especiais (Gate) e o Comando de Operações Especiais (COE), entraram em alerta, segundo publicação do jornal “O Estado de São Paulo”.
A cúpula do PCC, incluindo Marcola, teria planejado o resgate por medo de transferência para presídios federais.

O RDD é o regime mais duro de encarceramento previsto no estado de São Paulo. Os presos que estão este presídio ficam em uma cela individual por 22 horas por dia, com direito a duas horas de banho de sol. Podem receber visitas de duas pessoas por semana, pelo período máximo de duas horas, e só tem acesso a TV, livros ou jornais se a Justiça autorizar. O prazo máximo para ficar no RDD é de um ano.

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