Polícia e Forças Armadas fazem operação em comunidades do Rio

As Forças Armadas, a Polícia Civil, a Polícia Federal e a Polícia Militar realizam na manhã desta sexta-feira (27) uma grande operação militar em várias comunidades na região central do Rio de Janeiro.

Os alvos são pessoas suspeitas de participar dos confrontos pelo controle dos pontos de venda de drogas na Rocinha, Zona Sul da cidade. O espaço aéreo no centro do Rio está controlado, porém, não há interferência nas operações dos aeroportos.

O cerco, com bloqueio de ruas em locais estratégicos, acontece nos morros do Querosene, Zinco, Mineira e São Carlos. A operação começou por volta das 3h30, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro.

Há bloqueios de várias ruas na região do Estácio, assim como do acesso ao Sambódromo, e helicópteros sobrevoam a área desde a madrugada.

Logo no início da operação, houve troca de tiros na comunidade. De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança, as tropas das Forças Armadas estão responsáveis pelo cerco da comunidade, enquanto os policiais fazem as incursões na favela para cumprir os mandados judiciais. Algumas vias próximas das comunidades estão interditadas e o espaço aéreo da região central do Rio foi restringido, mas isso não chega a afetar o funcionamento dos aeroportos.

A operação é mais um desdobramento do Plano Nacional de Segurança, que envolve a cooperação de órgãos federais estaduais e municipais, com o objetivo de combater o crime organizado no Rio, principalmente o tráfico de drogas e o roubo de cargas.

Entre os alvos da ação estão  Marcelo Bernardino da Fonseca, conhecido como “Limão da 40”, que é apontado pela polícia como chefe da quadrilha que controla o comércio de drogas no Morro de São Carlos, e Leonardo Miranda da Silva, o “Léo Empada”, apontado como braço-direito de Limão da 40 e como líder da tentativa invasão da Rocinha, no dia 17 de setembro. Mais dois suspeitos de integrar a quadrilha também estão sendo procurados pela polícia.

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