Polícia Federal investiga causa de incêndio no Museu Nacional

Incêndio no Museu Nacional do Rio. Foto: Agência Brasil/Tânia Rêgo

Incêndio no Museu Nacional do Rio. Foto: Agência Brasil/Tânia Rêgo

A Polícia Federal iniciou investigações no Museu Nacional nesta segunda-feira (3), horas depois do incêndio ser controlado no local. Agentes aguardam a finalização dos trabalhos dos bombeiros para realizar perícia na região atingida pelas chamas. A informação foi compartilhada pelo ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva.

Os bombeiros ainda devem entrar no Museu na tarde desta segunda-feira para averiguar as condições da estrutura. Assim que houver garantia de segurança, os agentes da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio estarão aptos para conduzir a avaliação.

No último domingo (2), um grande incêndio acometeu o Museu Nacional por volta das 19h30. As chamas que destruíram a mais antiga instituição científica do Brasil só foram controladas aproximadamente às 2h da madrugada desta segunda-feira. O edifício continha cerca de 20 milhões de itens com grande importância histórica. O Palácio também serviu de moradia para a família imperial no Brasil. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

Pela manhã, após a contenção do fogo, a extensão da tragédia ficou visível. Com teto desabado e interior praticamente todo consumido pelas chamas, restaram apenas a fachada e as estruturas do edifício.

Defesa Civil não vê risco de desabamento

De acordo com um laudo preliminar emitido pela Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro, o palácio que abrigava o Museu Nacional não tem risco de desabamento. A informação foi compartilhada pelo coordenador da Defesa Civil do Rio, Luiz André Moreira, em entrevista ao RJTV da TV Globo. Apesar do incêndio não ter danificado drasticamente a estrutura, foi recomendado que o edifício fosse interditado momentaneamente.

“A fachada por inteiro nós não verificamos indícios de risco estrutural de colapsar. Existe, sim, em função de trincas que ocorreram na fachada e do revestimento, é possível a queda de partes dos revestimentos, de fragmentos dos adornos, dos beirais e da própria esquadria das janelas que estão danificadas devido ao incêndio”, disse Moreira em entrevista ao RJTV.

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