Operação prende suspeitos de crimes cibernéticos por furto de R$ 30 milhões

Operação Open Doors prende 18 pessoas. Foto: Reprodução/TV

Operação Open Doors prende 18 pessoas. Foto: Reprodução/TV

A segunda fase da Operação Open Doors resultou na prisão de dezoito pessoas na manhã desta segunda-feira (17). Elas são acusadas de participar de uma quadrilha responsável por crimes cibernéticos. As ações fraudulentas do grupo teria resultado num furto de mais de R$ 30 milhões de contas bancárias. As investigações são conduzidas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Ao todo, foram emitidos 43 mandados de prisão e mais de 40 de busca e apreensão. Eles estão sendo cumpridos em seis estados: Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Foram denunciadas 237 pessoas. Os envolvidos responderão por lavagem de dinheiro, furto qualificado e organização criminosa.

Entre os membros da quadrilha, estaria o cantor sertanejo Rick Ribeiro. Ele foi preso em Ponta Grossa, no interior do Paraná, acusado de ser um dos hackers do grupo. Ele usaria o dinheiro dos furtos para contribuir nos custos das gravações de seus videoclipes.

Um dos principais golpes praticados pelo grupo seria o envio de falsos e-mails e mensagens de celular. O conteúdo dos textos fingia ser oriundo de instituições bancárias e pediam para que pessoas fornecessem dados pessoais. Outro golpe envolvia ligações telefônicas para potenciais vítimas. Os criminosos se passavam por funcionários de bancos para conseguir informações dos civis. Também foram atingidos setores financeiros de grandes empresas.

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