Ministro Raul Jungmann sobre tiros em caravana de Lula: ‘Inaceitável’

Ônibus de caravana de Lula é atingido por tiros. Foto: Divulgação

Ônibus de caravana de Lula é atingido por tiros. Foto: Divulgação

O ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, considerou “inaceitável” o ataque à caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Paraná, nesta terça-feira (27). Dois ônibus foram atingidos por tiros. Ninguém se feriu.

“É absolutamente inaceitável que aconteça, parta de quem partir. Isso não é convivência democrática. Isso não pode acontecer, e se acontecer é preciso identificar os responsáveis porque não pode se repetir dentro do regime democrático”, falou Jungmann.

O ministro recebeu ligação do líder interino do PT na Câmara dos Deputados, Wadih Damous (RJ), que disse que a integridade de Lula se tornou responsabilidade do governo Temer.

“A nossa caravana está sendo perseguida por grupos fascistas. Já atiraram ovos, pedras. Hoje deram até um tiro no ônibus”, relatou o Twitter de Lula.

A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) considerou um “atentado político”. “Nós consideramos um atentado político ao ex-presidente Lula. Daqueles que estão jogando pedras, pedaços de pau, que já atacaram com chicotes e agora usam armas. Aliás, já estão usando armas há algum tempo. Não é um grande contingente de pessoas, mas eles são fortemente armados, seguem a caravana, atrapalham, trancam a sua passagem. Nós temos três ônibus e vários carros. Os ônibus são idênticos. Um ônibus foi atingido e ele poderia ser o ônibus do presidente Lula. Poderiam estar ali parlamentares. Estão ali jornalistas tanto brasileiros como de outros países. Nós não podemos aceitar isso. Isso é um atentado político em uma escalada de violência política que está havendo no Brasil”.

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso.

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