Após absolver Lula em caso de acervo presidencial, Moro determina deslacre do material

Depois de inocentar o ex-presidente Lula da acusação de lavagem de dinheiro e corrupção passiva por causa de contrato com a OAS para armazenamento do acervo presidencial, o juiz Sérgio Moro decidiu autorizar o deslacre do material, que está guardado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, em São Paulo.

Segundo a jornalista Mônica Bergamo, os “dez contêineres com objetos e as 400 mil cartas que o petista recebeu quando era presidente estavam trancados, à espera do desfecho judicial da acusação de que tinham sido armazenados e mantidos com dinheiro ilícito.”

“Moro absolveu o ex-presidente e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, da acusação de lavagem de dinheiro e corrupção passiva por aceitar que a OAS pagasse pela manutenção do acervo. O TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) ainda tem que decidir se mantém ou revê a sentença de Moro.”

Okamotto já recorreu para que os termos de sua absolvição sejam alterados de maneira que fique claro que os procuradores de Curitiba não conseguiram provar as acusações feitas. Segundo dados do TRF4, a demanda foi parar no Supremo Tribunal Federal para análise do relator da Lava Jato, o ministro Edson Fachin.

Ainda de acordo com a colunista, Moro também marcou o depoimento de Lula no processo do sítio de Atibaia. O ex-presidente deve depor em 5 de fevereiro de 2018.

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