Saiba como renegociar suas dívidas

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Boletos para pagamentos. Foto: Reprodução de Internet

Em um cenário econômico pouco favorável, os brasileiros encontram cada vez mais dificuldades para quitarem as suas dívidas. A inflação e os juros altos fazem com que as contas atrasadas praticamente dobrem de valor, agravando ainda mais o endividamento. No entanto, isso não impede que a população busque meios para manter o nome regularizado: portabilidade de dívidas, financiamentos e, até mesmo, descontos direto na folha de pagamento são algumas das alternativas. Porém, a possibilidade do endividado renegociar as dívidas com o banco tem se mostrado bastante eficiente no combate à inadimplência.

É verdade que o número de famílias endividadas continua significativo, registrando 57,7% das famílias brasileiras, em outubro de 2016, de acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Contudo, não podemos esquecer da parcela da população que busca renegociar as dívidas.

Dicas para vocês renegociar as dívidas

Entre em contato com o seu credor

Inicialmente, você precisa se mostrar disposto a arcar com o débito e, ainda que esteja enfrentando dificuldades financeiras, é de extrema importância que busque a solução para o endividamento. Para começar, entre em contato com o seu credor e cheque o valor do débito. Não tenha receio de perguntá-lo se é possível parcelar a dívida ou conseguir algum desconto. Certas empresas conseguem oferecer aos clientes um desconto significativo para a quitação à vista da dívida. Um boleto é gerado e o devedor tem um prazo para pagá-lo. Caso isso não seja feito, a dívida voltará ao valor original e o cliente continuará com o nome negativado.

Recorra aos feirões de renegociação de dívidas

Além de tratar diretamente com o credor, você pode recorrer aos feirões para renegociar as dívidas. Esses eventos, que geralmente são organizados por bancos e administradoras de cartões, oferecem mais descontos aos inadimplentes, chegando até 50% do valor da dívida. Isso ocorre porque o credor negocia de maneira coletiva com os devedores, ganhando sobre o volume das dívidas quitadas. Mas, lembre-se: contenha a ansiedade e mantenha a calma para conseguir bons descontos na renegociação do seu débito.

Negocie um valor que você possa pagar

A negociação pode ser totalmente perdida se você formalizar um acordo que você não possa cumprir. Esse é o momento de colocar os pés no chão e assumir um valor que, de fato, possa pagar. Para facilitar, coloque na ponta do lápis o quanto da sua renda mensal será direcionado para a quitação da dívida. Essa quantia deve ser considerada já descontando os gastos essenciais (contas de água, luz e telefone). Evite despesas supérfluas para que consiga arrecadar o montante para pagar as parcelas da dívida. Bônus em dinheiro como 13º salário e horas extras podem ser utilizados para fazer um abatimento significativo no débito.

Analise as condições oferecidas pelo credor

Também é fundamental que você analise as condições oferecidas pelo seu credor. Será que o seu banco ofereceu um desconto significativo? Vale a pena pagar muitas parcelas por um abatimento mínimo da dívida? Não seria melhor quitar à vista o débito e garantir um desconto maior? Esses são alguns dos pontos que devem ser considerados no processo de negociação. Converse com o seu gerente ou com o atendente sobre quais seriam as condições para você renegociar as dívidas. Analise as condições oferecidas e opte por aquela que esteja de acordo com a sua situação financeira atual.

Busque ajuda se não houver a renegociação

Dependendo do caso, o credor pode não oferecer um desconto significativo da dívida, fazendo com que renegociação seja pouco vantajosa para o devedor. Se você vive situação semelhante, busque pelos Núcleos de Superendividamento do Procon, pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ou pela defensoria pública da sua cidade. Eles analisarão o seu caso e irão propor soluções judicialmente legais. Mas, atenção! Esse auxílio é direcionado apenas para os clientes superendividado e que já estão inadimplentes. Caso você não se enquadre nesse perfil, consulte um advogado.

Agende uma reunião com um consultor financeiro

Sabemos que nesse momento você está focado em renegociar as dívidas, mas também é muito importante contar com o auxílio de um profissional especializado em finanças. Com a ajuda do consultor financeiro pessoal , o seu caso será analisado com a devida atenção. Estratégias de contenção de despesas serão propostas para que você consiga quitar seu endividamento da melhor forma possível. Não esquecendo que, com a consultoria financeira pessoal, você receberá uma orientação prévia para renegociar as dívidas de maneira correta. Para que a renegociação seja feita de acordo com a sua situação financeira atual, é necessário ser assessorado por uma consultoria financeira de credibilidade.

 

*Fonte: Bremenkamp

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