Dívida trabalhista não altera nomeação de ministra
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, descartou nesta sexta-feira (05), a possibilidade de o governo recuar da nomeação de Cristiane Brasil para o Ministério do Trabalho por conta de uma condenação dela em um processo trabalhista.
Indicada por Michel Temer para o ministério nesta semana, a deputada do PTB já respondeu a duas ações trabalhistas por não assinar a carteira de dois motoristas particulares. Numa das ações, a nova ministra foi condenada a pagar uma indenização de R$ 60 mil.
Para Marun, desistir de nomear Cristiane Brasil pelos processos seria “um completo absurdo”.
“Recuar? Não vamos recuar, não tem alteração. O governo está contente com o fato de ela ter aceitado o desafio, e acho que seria completo absurdo ela ficar inabilitada por responder por um processo trabalhista“, disse em entrevista à jornalista Andreia Sadi, da GloboNews.
Segundo o ministro, por esse critério, milhões de brasileiros não poderiam assumir um cargo”.
“O fato de ter respondido a uma ação trabalhista, considerando inclusive os aspectos que entendíamos serem arcaicos na legislação trabalhista antes da reforma trabalhista, de maneira alguma a desqualificam para o cargo“, afirmou o ministro.
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