Alckmin defende Lula na eleição e apoia entrada de Luciano Huck para a política

Geraldo Alckmin, Lula e Luciano Huck. Foto: Reprodução de Internet

Geraldo Alckmin, Lula e Luciano Huck. Foto: Reprodução de Internet

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin do PSDB, disse nesta segunda-feira (20) que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva deve participar da eleição presidencial de 2018.

“Não tenho nenhuma razão para não querer que Lula participe”, afirmou o tucano em entrevista à Rádio Jornal, em passagem no Recife.

O tucano disse acreditar que sua candidatura em 2018 tem chance de vitória, pois “minha diferença para Lula na última eleição não foi grande e o momento é outro”.

Antes de embarcar de volta à capital paulista, Alckmin também declarou que apoia a entrada do apresentador Luciano Huck para a política.

“A política não pode ser um clube de má fama, que ninguém quer participar”, disse o governador após disparar: “A pior política é a omissão. Então acho muito positivo que as pessoas queiram participar. Se vão ser candidatos, candidatas e a que vão é outro problema.”

Huck é cotado para disputar a Presidência em 2018.  Caso seja candidato, será demitido pela Globo.

Geraldo Alckmin reconheceu que o possível desejo de Luciano Huck (se confirmado) e de outras pessoas de fora da política de se candidatarem está ligado à descrença da população a respeito do trabalho e da atuação dos políticos.

Alckmin ainda não foi confirmado como pré-candidato oficial do PSDB para a presidência e enfrenta a sugestão de outros nomes dentro do partido. Nas últimas pesquisas de intenção de votos, os tucanos aparecem em posições baixas em todos os cenários.

“Não vai ser difícil ganhar as eleições presidenciais de 2018”, diz Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste domingo (19) em discurso feito no Congresso do PCdoB que “não vai ser difícil” ganhar as eleições presidenciais de 2018, mas defendeu uma mudança de estratégia dos partidos de esquerda para barrar as propostas do governo Michel Temer no Congresso.

Lula avaliou que a oposição está fragilizada e lamentou que não tenha conseguido barrar o impeachment de Dilma Rousseff e propostas que, na sua avaliação, representam um retrocesso com relação aos avanços das gestões petistas, como a reforma trabalhista.

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